{"id":4430,"date":"2024-07-01T10:13:12","date_gmt":"2024-07-01T08:13:12","guid":{"rendered":"https:\/\/leprado.org\/?page_id=4430"},"modified":"2024-10-11T15:48:54","modified_gmt":"2024-10-11T13:48:54","slug":"la-famille-pradosienne","status":"publish","type":"page","link":"https:\/\/leprado.org\/pt\/la-famille-pradosienne\/","title":{"rendered":"A fam\u00edlia pradosiana"},"content":{"rendered":"
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Visitar v\u00e1rios s\u00edtios<\/strong><\/p>\n Por fim, veja estes v\u00eddeos sobre membros leigos da fam\u00edlia pradosiana<\/strong> :<\/span><\/span><\/p>\n Testemunhos de pradosianos<\/strong><\/p>\n Aqui est\u00e3o alguns grava\u00e7\u00f5es de v\u00eddeo<\/strong> de pradosianos que conheciam bem o Padre Alfred Ancel: <\/span><\/p>\n <\/p>\n <\/p><\/span><\/li>\n <\/p>\n <\/p><\/span><\/li>\n <\/p>\n <\/p><\/span><\/li>\n <\/span><\/p>\n Ler tamb\u00e9m<\/b> : <\/span><\/p>\n<\/div>\n <\/p>\n <\/p><\/span><\/li>\n Na sequ\u00eancia do testemunho de Bruno Bibollet, a opini\u00e3o do Padre Ancel sobre Dom Helder Camara<\/strong><\/p>\n Extrato (p\u00e1ginas 306-308<\/i>) de\u00a0Monsenhor Olivier de Berranger<\/span>,\u00a0Alfred Ancel, um homem do Evangelho<\/span>, 1898-1984,<\/em>\u00a0Centuri\u00e3o, 1988.<\/p>\n fevereiro de 1968<\/strong> Completando a sua segunda visita \u00e0 Am\u00e9rica Latina, o Padre Ancel esteve de novo no Recife a 18 de fevereiro: depois de ter sobrevoado o Uruguai e o Paraguai, teve de atravessar toda a parte oriental do pa\u00eds: nove horas de avi\u00e3o. Pregou um outro retiro a cerca de trinta padres, aos quais se juntaram dois irm\u00e3os de Taiz\u00e9 presentes em Olinda: \"os mais ass\u00edduos diante do Sant\u00edssimo Sacramento\", observou. Durante os debates, registou tamb\u00e9m as \"muito boas interven\u00e7\u00f5es\" de um capel\u00e3o da O.C.A., que sublinhou a necessidade de \"p\u00f4r a religiosidade popular ao servi\u00e7o da evangeliza\u00e7\u00e3o\". No dia 22 de fevereiro, o Padre Ancel teve um encontro noturno com activistas crist\u00e3os do mundo rural, que lhe falaram das 50.000 prostitutas do Recife, muitas delas raparigas muito jovens, vindas do campo por causa da fome. No dia seguinte, em Tuparetama, no estado de Pernambuco, o Padre Ancel deixou-se arrastar para assistir ao desfile de Carnaval. Eis a sua breve descri\u00e7\u00e3o: \"\u00c9 conduzido pelo presidente da c\u00e2mara, polvilhado com p\u00f3 de talco, m\u00fasica, dan\u00e7as, um cami\u00e3o cheio de crian\u00e7as\". \u00c9 tudo o que saberemos; \u00e9 verdade que o Padre Ancel n\u00e3o via cores...\u00a0<\/span><\/p>\n A 27 de fevereiro, o Padre Ancel visita Dom Helder pela segunda vez. Este informou-o da sua decis\u00e3o de deixar o seu pal\u00e1cio episcopal para viver no meio do seu povo. O Pe. Ancel toma nota das palavras do Arcebispo de Olinda e Recife: \"Respeita aqueles que optaram pela viol\u00eancia; mas uma revolu\u00e7\u00e3o violenta n\u00e3o pode ter \u00eaxito hoje: o ex\u00e9rcito esmag\u00e1-la-ia; o povo n\u00e3o est\u00e1 consciente, \u00e9 preciso primeiro p\u00f4-lo de p\u00e9; a revolu\u00e7\u00e3o n\u00e3o seria capaz de governar o pa\u00eds. Mas\", diz-me, \"n\u00e3o temos o direito de abandonar o nosso povo. Estamos perante uma desordem estabelecida. Se um leigo dissesse o que estou a dizer, prendiam-no. Ainda n\u00e3o me meteram na pris\u00e3o. N\u00e3o estou a atacar ningu\u00e9m, mas estou a denunciar a injusti\u00e7a...\". O Padre Ancel conclui: \"N\u00e3o se pode deixar de ficar impressionado com este homem que quer ser um homem de Deus. Tem certamente um carisma prof\u00e9tico. N\u00e3o vemos nele nenhuma orienta\u00e7\u00e3o pastoral precisa. \u00c9 mais aquele que sente, v\u00ea e interv\u00e9m do que aquele que pensa, orienta e organiza. A sua f\u00e9 e esperan\u00e7a, numa caridade sem limites (n\u00e3o fala mal de ningu\u00e9m), s\u00e3o profundamente vivificantes\". Al\u00e9m disso, Dom Helder encorajou o seu visitante a dar uma confer\u00eancia p\u00fablica sobre \"A miss\u00e3o da Igreja nos assuntos temporais\". Mas como D. Ancel falava em franc\u00eas, havia poucas pessoas presentes. O seu anfitri\u00e3o, no entanto, insiste em estar presente e diz ao p\u00fablico: \"A hierarquia deve intervir nas quest\u00f5es sociais. N\u00e3o podemos deixar os leigos entregues a si pr\u00f3prios\". Perto do local da confer\u00eancia, h\u00e1 uma favela que a pol\u00edcia tentou destruir. Aqui, como em Bogot\u00e1, um padre - o Padre Alessandro, um \"profeta dos velhos tempos\" de It\u00e1lia, escreve o Padre Ancel - interveio e, por enquanto, os habitantes n\u00e3o foram expulsos.<\/span><\/p>\t\t\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\n
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>> De um lugar flutuante e indeterminado a uma comunidade de leigos empenhados, clique aqui<\/a>.
>> Apresenta\u00e7\u00e3o da abordagem laica, clique aqui<\/a>.<\/span><\/span><\/li>\n<\/ul>\t\t\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\n
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[Neste relato da sua primeira viagem \u00e0 Am\u00e9rica Latina, depois de ter nomeado D. Helder Camara, \"que se tornou arcebispo do Recife h\u00e1 alguns meses\", com quem esteve de 29 de agosto a 4 de setembro de 1964, exprime a sua alegria por reencontrar \"na sua terra, entre os seus sacerdotes e os seus fi\u00e9is\", os bispos que tinha encontrado no Conc\u00edlio. Fiquei impressionado\", diz ele, \"com a sua esperan\u00e7a. Temos de rezar muito por eles. O seu papel \u00e9 crucial neste imenso esfor\u00e7o de desenvolvimento humano e crist\u00e3o que se est\u00e1 a realizar na Am\u00e9rica Latina. Plenamente respeitosos da autonomia da sociedade temporal, est\u00e3o ao mesmo tempo bem conscientes da responsabilidade da Igreja na constru\u00e7\u00e3o da cidade terrestre e na instaura\u00e7\u00e3o do Reino dos C\u00e9us. Al\u00e9m disso, as duas coisas, embora distintas, s\u00e3o uma e a mesma coisa. [...]\n
\"Meus amigos, estejam sempre atentos aos apelos de Cristo nos pobres. Pensem nas multid\u00f5es de pessoas que esperam a sua liberta\u00e7\u00e3o, mas que est\u00e3o t\u00e3o esmagadas que nem sequer se conseguem levantar. Pensemos tamb\u00e9m naqueles que n\u00e3o aguentam mais e que se revoltam. Acima de tudo, n\u00e3o os condenemos. N\u00e3o s\u00e3o eles os respons\u00e1veis pela sua viol\u00eancia, mas sim aqueles que os oprimem. Mas a viol\u00eancia n\u00e3o \u00e9 o caminho dos pobres. Admiro Camille Torres, mas n\u00e3o quero segui-lo; prefiro Helder Camara. E prefiro ainda mais aqueles que partilham a vida dos pobres, sofrem com eles, s\u00e3o humilhados com eles, para se levantarem com eles e agirem com eles na plena consci\u00eancia da sua dignidade de homens e filhos de Deus. H\u00e1 muito mais para dizer, mas fico-me por aqui. [...] <\/span><\/li>\n<\/ul>\t\t\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t